Os 5 maiores desenhistas de Revista em Quadrinhos (HQs) de todos os tempos

Quem nunca se encantou com o universo dos HQs de super herois na vida?
Um mundo de fantasia, de luta, de vitórias, derrotas, de lágrimas e humor onde a gente viaja e queria ter metade da força daqueles super heróis.

Essa fantasia nos é proporcionada pelos redatores, desenhistas e arte finalistas que tornam esse mundo real.
Veja abaixo uma lista de 5 desenhistas mais famosos em todos os tempos.
Alguns foram também redatores como no caso de Frank Miller que foi redator de revistas Best Seller como Batman o Cavaleiro das Trevas e de filmes como 300 de 2006.





1 - ALEX ROSS


Nelson Alexander "Alex" Ross (nascido em 22 de janeiro de 1970) é um ilustrador de história em quadrinhos escritor/artista americano conhecido principalmente por seus trabalhos pintados em Historias em quadrinhos, capas em HQs e design, aclamado pelo realismo fotográfico de seu trabalho. Ross é, de longe, o mais proeminente pintor dos quadrinhos e é conhecido por sua paixão pelos visuais antigos de personagens clássicos e pelo lado místico dos super-heróis. Nos últimos dez anos a maioria de seu trabalho foi direcionado para as duas grandes editoras do gênero, a Marvel Comics e a DC Comics. Ele também é co-criador da série Astro City, que explora o mito de super-heróis.


Alex Ross ficou mundialmente conhecido com a minissérie Marvels editada originalmente em quatro partes, em que ele colaborou com o escritor Kurt Busiek, que fala sobre o ponto de vista de pessoas comuns em um mundo recém apresentado aos super-heróis. Entre os trabalhos de Ross destacam-se a minissérie de 1996 Reino do amanhã (original em inglês Kingdom Come), que co-escreveu juntamente com Mark Waid, que fala sobre um futuro violento onde os humanos não conseguem mais conviver com os supra-humanos. Ross também colaborou com a trilogia Terra X (Marvel Comics) (original em inglês Earth X) que consiste nas seguintes obras: TERRA X, UNIVERSO X e PARAÍSO X, que é uma série limitada de histórias em quadrinhos produzida em 1999 para a Marvel Comics, escrita por Jim Krueger, com arte de John Paul Leon, Mas foi baseada em notas de Ross sobre a ideia de um futuro distópico do Universo Marvel. Ross desde então, tem feito uma variedade de projetos, tanto para Marvel Comics e DC Comics, capas e desenhos de personagens, e vários projetos para Dynamite Entertainment.



Seu trabalho no cinema inclui o conceito e arte narrativa para o Homem-Aranha (filme) e Homem-Aranha 2, A arte para o filme de M. Night Shyamalan, CORPO FECHADO (original em inglês Unbreakable (filme)), com Bruce Willis e Samuel L. Jackson. Ele também fez capas para a revista TV Guide, arte promocional para o Oscar, cartazes e design de capas para jogos de vídeo game, e suas interpretações de super-heróis foram comercializados como figuras de ação (Action figure).

Alex Ross Fez este desenho aos 10 anos de idade.
Serve de incentivo para uma criança que gosta de desenhar super heróis e continuar treinando.



O estilo de Ross tem sido elogiado por suas representações humanas e com efeitos realistas de personagens clássicos dos quadrinhos. Seu estilo de renderização, a sua atenção ao detalhe, e a tendência percebida de seus personagens a ser descrito com o olhar perdido na distância em imagens de capa foi satirizado na revista MAD.
Por causa do tempo que Ross leva para produzir sua arte, ele atua principalmente como ilustrador de capa para as revistas em que trabalha.

2 - NEAL ADAMS


Neal Adams (Governors Island, Nova Iorque, 15 de junho de 1941) é um quadrinista conhecido pelo seu estilo de ilustração altamente naturalista. Ele ajudou a remodelar alguns personagens da DC Comics, como Batman e Lanterna Verde, dando-lhes características mais realistas. Como suas influências, ele cita Joe Kubert, Russ Heath e Mort Drucker, apesar de traços do estilo de Frank Frazetta poderem ser vistos.
Adams iniciou sua carreira nos quadrinhos em 1959, quando enviou uma amostra de seu trabalho para a DC Comics, que foi rejeitada. Ele então conseguiu um trabalho na Dell Comics, desenhando Bat Masterson. De 1962 até 1966, ele ilustrou uma tira de jornal baseada na série televisiva Ben Casey.[1] Depois que Archie Goodwin, editor das revistas de horror da Warren Publishing, começou a cuidar de seus trabalhos, Adams tentou mais uma vez se aproximar da DC. Em 1968, ele fez uma história do Desafiador na Strange Adventures, e logo se tornou o principal capista da editora. Isso causou um certo rebuliço na Marvel Comics, com o editor Stan Lee oferecendo diversos títulos. Adams acabaria se unindo ao escritor Roy Thomas na equipe criativa de X-Men, então prestes a ser cancelada. Apesar da dupla não ter sido capaz de salvar o título (que viria a ter essa sua primeira série cancelada no número 67), o que os dois fizeram nas edições do Nº 56 até 63 (de Maio até Dezembro de 1969) é considerado como um dos trabalhos mais criativos da Marvel na época.


No início da década de 1970, Adams e seu colaborador Dennis O'Neil fez uma revolução um tanto controversa na época dos personagens da DC Lanterna Verde e Arqueiro Verde, colocando-os lado a lado em um longo arco de histórias aonde os dois são levados para uma jornada cheia de comentários sociais pela América.

Conan o Bárbaro por NeilAdams

Batman, ainda estigmatizado pela sua versão alegre e colorida exibida na série da década de 1960, teve sua revitalização pelas mãos de Adams e O'Neil, que tornaram suas histórias mais sombrias e violentas. Outro colaborador constante que o ajudou nessa empreitada foi o arte-finalista Dick Giordano, com o qual viria a formar a Continuity Associates, uma companhia que inicialmente fez storyboards para cinema.

Batman e Robin por Neil Adams
Durante a década de 1970, Adams era politicamente ativo na indústria, e procurava unificar a comunidade criativa. Seus esforços, juntos com os precedentes impostos pelas políticas favoráveis ao criador da Atlas/Seaboard Comics, ajudaram a instalar na indústria contemporânea a prática padrão de retornar a arte original para o artista, que pode aumentar seus ganhos ao vender seus originais para colecionadores. Adams também ajudou os esforços dos criadores do Superman, Jerry Siegel e Joe Shuster, em ganharem décadas de créditos acumulados e alguma remuneração financeira da DC.

Mulher Maravilha por Neil Adams. 

Na mesma década, Adams ilustrou livros da série Tarzan e também fez alguns trabalhos relacionados à cinema. Com a onda dos quadrinhos independentes do início da década de 1980, ele começou a trabalhar com a Pacific Comics, entre outras editoras, e fundou a sua própria, a Continuity Comics, um tipo de subsidiária da Continuity Associates. Entre os personagens lançados pela sua editora, estão Bucky O'Hare, Guerreiros Esqueleto, CyberRad e Ms. Mystic. Houve conversas entre Adams e Gene Simmons sobre a produção de uma série de quadrinhos da banda Kiss, mas nada foi concretizado.

Tarzan por Neil Adams



3 - GEORGE PEREZ



O gordito foi responsável por memoráveis fases em praticamente todos os personagens principais das duas maiores editoras americanas de super-heróis.



George Pérez (Nova York, 9 de junho de 1954) é um desenhista de histórias em quadrinhos conhecido por seu trabalho para as editoras DC e Marvel.

George Pérez é admirado pelos leitores de quadrinhos pelo seu estilo de ilustração limpo e extremamente detalhado.


Foi conquistando renome no começo dos anos 80 quando desenhou Os Vingadores para a Marvel Comics. Desenhou também as revistas Quarteto Fantástico e Liga da Justiça. Atingiu o auge da carreira ao fazer a parceria com Marv Wolfman para a série Os Novos Titãs, reformulando a antiga equipe da Turma Titã cuja revista apresentava as histórias de jovens super-heróis liderados por Robin, uma versão jovem da Liga da Justiça. Com o sucesso passou para um projeto mais pessoal, desenvolvendo uma série de histórias da Mulher Maravilha, nas quais relançaria segundo a sua concepção vários deuses da mitologia grega como integrantes do universo DC.


Mas seu grande trabalho, considerado um clássico do gênero de super-heróis, foi a série Crise nas Infinitas Terras, que reorganizou a conturbada cronologia do Universo DC.


Em janeiro de 2019, Pérez anunciou sua aposentadoria como artista


4 - JACK KIRBY


Jacob Kurtzberg, mais conhecido pelo nome artístico Jack Kirby, (Nova York, 28 de agosto de 1917 — Thousand Oaks, 6 de fevereiro de 1994) foi um renomado desenhista, arte-finalista, roteirista e editor de histórias em quadrinhos americano de ascendência austríaca, amplamente reconhecido como um dos maiores inovadores do meio e um dos mais prolíficos e influentes criadores. Ele cresceu em Nova York e aprendeu a desenhar traçando personagens de tiras de jornais e cartoons editoriais. Ele entrou para a indústria de quadrinhos nascente na década de 1930, desenhando vários quadrinhos sob diferentes pseudônimos, incluindo Jack Curtiss, antes de finalmente se decidir por Jack Kirby. Em 1940, ele e o escritor-editor Joe Simon criaram o bem-sucedido super-heróis Capitão América para a Timely Comics, predecessora da Marvel Comics. Durante a década de 1940, Kirby trabalhou regularmente com Simon, criando numerosos personagens para essa empresa e para a National Publications, atualmente conhecida como DC Comics.



Depois de servir na Segunda Guerra Mundial, Kirby produziu trabalhos para a DC, Harvey Comics, Hillman Periodicals e outras editoras. Na Crestwood Publications, ele e Simon criaram o gênero de quadrinhos românticos e mais tarde fundaram sua própria empresa de quadrinhos de curta duração, a Mainline Publications. Kirby esteve envolvido na sucessora da Timely na década de 1950, a Atlas Comics, que na década seguinte se tornou Marvel. Lá, na década de 1960, Kirby e o roteirista e editor Stan Lee cocriaram muitos dos principais personagens da companhia, incluindo o Quarteto Fantástico, os X-Men e o Hulk. Os títulos da dupla Lee-Kirby renderam altas vendas e aclamação da crítica, mas em 1970, sentindo-se tratado injustamente, em grande parte no domínio do crédito de autoria e dos direitos dos criadores, Kirby deixou a empresa para a rival DC.


Na DC, Kirby criou sua saga do Quarto Mundo, que abrangeu vários títulos de quadrinhos. Embora essas séries tenham sido comercialmente mal sucedidas e tenham sido canceladas, o Quarto Mundo e os Novos Deuses continuaram sendo uma parte significativa do Universo DC. Kirby retornou à Marvel brevemente em meados da década de 1970, depois se aventurou na animação televisiva e nos quadrinhos independentes. Em seus últimos anos, Kirby, que tem sido chamado de "o William Blake dos quadrinhos",começou a receber grande reconhecimento na imprensa mainstream por suas conquistas na carreira, e em 1987 ele foi um dos três primeiros homenageados do Will Eisner Comic Book Hall of Fame. Em 2017, Kirby foi postumamente nomeada uma lenda da Disney com Lee por suas cocriações não apenas no campo da publicação, mas também porque essas criações formaram a base para a franquia de mídia financeira e criticamente bem-sucedida da Walt Disney Company, o Universo Cinematográfico Marvel.



Kirby foi casado com Rosalind Goldstein em 1942. Eles tiveram quatro filhos e permaneceram casados até sua morte por insuficiência cardíaca em 1994, aos 76 anos. Os próprios Jack Kirby Awards e o Jack Kirby Hall of Fame foram nomeados em sua homenagem, e ele é conhecido como The King ("O Rei") entre os fãs de quadrinhos por suas influentes contribuições na mídia.



5 - FRANK MILLER




Frank Miller (Olney, Maryland, 27 de janeiro de 1957) é um escritor e desenhista de histórias em quadrinhos norte-americano.
O autor adquiriu notoriedade no início dos anos 80 por seu trabalho na revista Demolidor. Mais tarde, publicou seu trabalho mais conhecido, tanto dentro quanto fora da indústria de quadrinhos: The Dark Knight Returns, um conto sombrio de Batman, situado em um futuro distópico, mas se passando ainda no tempo da Guerra Fria, época em que a HQ foi lançada.



Em suas obras, Miller costuma utilizar uma linguagem sombria, com desenhos marcados por alto-contraste, que lembram os filmes noir.
Miller cresceu como um fã de quadrinhos, tendo uma carta sua publicada pela Marvel Comics na revista Tigresa #3 (abril de 1973).[5] Sua primeira obra publicada foi na Gold Key Comics da Western Publishing, recomendada por Neal Adams, a quem um jovem Miller, depois de se mudar para Nova Iorque, apresentou amostras e recebeu muitas críticas e aulas informais ocasionais.[6] Embora seu nome não apareça nos créditos, Miller foi provisoriamente creditado em "Royal Feast", uma história de três páginas dos quadrinhos de The Twilight Zone #84 (junho de 1978), baseados na série televisiva de mesmo nome, e também em "Endless Cloud", uma história de cinco páginas na edição seguinte (julho de 1978) da mesma revista. Até o momento da última, Miller tinha seu primeiro crédito confirmado na história de seis páginas "Deliver Me From D-Day", de Wyatt Gwyon, colorida por Danny Bulanadi, em Weird War Tales #64 (junho de 1978).

Foto de Frank Miller de 1982

Jim Shooter, ex-editor-chefe da Marvel, lembrou de Miller ao ir à DC Comics, depois de ter rompido com "um pequeno trabalho de Western Publishing, eu acho. Assim encorajado, ele foi para a DC, e depois de ser atacado por Joe Orlando, Frank entrou para ver o diretor de arte Vinnie Colletta, que reconheceu seu talento e lhe chamou para fazer uma história de uma página em um quadrinho de guerra (o site Grand Comics Database não lista este trabalho. Pode ter havido uma história de uma página da DC, ou pode ter se referido à história de duas páginas, do escritor Roger McKenzie, chamda "Slowly, painfully, you dig your way from the cold, choking debris...", publicada em outubro de 1978, na Weird War Tales #68). Outro trabalho incipiente na DC incluiu a história de seis páginas "The Greatest Story Never Told", do escritor Paul Kupperberg, e a história de cinco páginas "The Edge of History", escrita por Elliot S! Maggin em Soldado Desconhecido #219 (setembro de 1978). Seu primeiro trabalho para a Marvel Comics foi desenhando a história de 17 páginas "The Master Assassin of Mars, Part 3" em John Carter, Warlord of Mars #18 (novembro de 1978).

Arte final: Wolverine de Frank Miller

Na Marvel, Miller começou como substituto regular e artista de capas, trabalhando em uma variedade de títulos. Um desses trabalhos foi desenhar Peter Parker em The Spectacular Spider-Man #27-28 (fevereiro-março de 1979), nas quais havia participação especial do Demolidor. Na época, as vendas do título Demolidor eram pobres, mas Miller viu o potencial em "um protagonista cego em um meio a um mundo puramente visual", lembrou em 2000.


Miller conversou com Jo Duffy (sua mentora, a quem ele chamava de seu "anjo da guarda" na Marvel) e ela passou seu interesse em trabalhar nos títulos regulares do Demolidor para editor-chefe Jim Shooter. Shooter concordou e fez de Miller o novo desenhista do título. Como Miller lembrou em 2008: "Quando eu fui pela primeira vez à Nova Iorque, eu mostrei um monte de histórias em quadrinhos próprias, de caras com capas de chuva militares, carros antigos e tal. E os editores de quadrinhos] disseram: 'Onde estão os caras nas calças justas? E eu tive que aprender como fazê-los. Mas assim que [o desenhista do Demolidor] Gene Colan deixou o título, eu percebi que era o meu segredo fazer quadrinhos de crime com um super-herói em si. E assim eu os pressionei para me colocarem no título e eu consegui."

Batman, o Cavaleiro das Trevas de Frank Miller

Aclamado com uma fase fenomenal do Demolidor, Miller alcançou o olimpo dos roteiristas quando idealizou o Cavaleiro das Trevas, a história definitiva e referencial do Batman.


Em 5 de novembro de 2001, enquanto pilotava sua motocicleta em Los Angeles, Muller foi lançado a partir da moto e pousou sobre sua cabeça e o tórax. Embora ele estivesse usando um capacete, sofreu grave traumatismo na cabeça e mais tarde foi diagnosticado com a lesão axonal difusa .

Muller foi levado para Antelope Valley Medical Center de Lancaster, Califórnia, onde ele sofreu três paradas cardíacas.

Muller passou por sete cirurgias e estava em coma há mais de um mês. Ele não conseguiu trabalhar desde o seu acidente.

Em 2002, Stephen King, que também tinha sofrido um acidente com risco de morte, automobilístico, organizou um evento beneficente para Muller com Pat Conroy, John Grisham, e Peter Straub. King passou a ajudar a encontrar os Wavedancer Fundation, uma organização dedicada para ajudar deficientes físicos, escritores e membros da comunidade de produção.

Muller é casado com Erika Muller e tem dois filhos, Diana e Morgan. Em 2003, os Mullers mudaram-se para uma casa em Raleigh (Carolina do Norte), que foi modificada especificamente para Frank e suas necessidades terapêuticas de reabilitação.

Fonte:Wikipedia

E você, curte ler uns quadrinhos de ez em quando?
É fan de algum desenhista em especial?

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