Mononucleose, conhecido como a doença do beijo


Carnaval 2020 já esta aí, pertinho e muita gente não vê a hora de brincar.
Todo mundo quer curtir, quer beijar a vontade, claro, é carnaval. Pelo menos é algumas pessoas, principalmente jovens pensam.
Mas todos que gostam de brincar o carnaval e principalmente beijar muuuuito tem que tomar cuidado com uma doença conhecida como a Doença do Beijo, a Mononucleose.

Voce sabe oque é a Mononucleose?

A mononucleose, também conhecida como mononucleose infecciosa, é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitido através da saliva, que provoca sintomas como febre alta, dor e inflamação da garganta, placas esbranquiçadas na garganta e ínguas no pescoço.

Este vírus pode provocar infecção em qualquer idade, mas é mais comum causar sintomas apenas em adolescentes e adultos, sendo que as crianças normalmente não apresentam sintomas e, por isso, não precisam de tratamento. Embora a mononucleose não tenha um tratamento específico, tem cura e desaparece após 1 ou 2 semanas. O único tratamento recomendado inclui repouso, ingestão de líquidos e uso de remédios para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação da pessoa.

Grupos de risco
A infecção causada por este vírus é muito frequente e afeta principalmente crianças, adolescentes e adultos igualmente. Cerca de 50 % das crianças já sofreu uma infecção pelo vírus Epstein-Barr antes dos cinco anos de idade. Os adolescentes e os adultos jovens costumam contrair mononucleose infecciosa pelo beijo ou contato íntimo com alguém já infectado.





No geral, a pessoa com mononucleose está recuperada em poucas semanas. Porém uma pequena proporção de doentes necessita de meses para ficar curada.

Causas
Vírus Epstein-Barr
A mononucleose é causada por uma infecção do vírus Epstein-Barr, da família Herpesviridae (herpes simples).

Como a mononucleose é transmitida?
A mononucleose é transmitida principalmente pelo beijo ou contado com secreções orais. Apesar de serem casos raros, também pode ser pega pelo contato sexual ou transfusão de sangue.

Período de transmissão
Após infectar um novo hospedeiro, o vírus tem um período de incubação que varia entre 30 a 45 dias, para então apresentar os sintomas. Em crianças mais novas, esse período pode ser menor.

Algumas pessoas que foram infectadas com a mononucleose podem contaminar outras pessoas mesmo depois que os sintomas cessaram, sendo que o período de transmissão pode durar um ano ou mais.


Sintomas de Mononucleose
A maioria dos casos de mononucleose são assintomáticos (não têm sintomas aparentes). 




Mas quando percebidos, os principais sintomas da mononucleose são:

• Fadiga
• Mal-estar
• Dor de garganta
• Inflamação da garganta, que não melhora com o uso de antibióticos
• Febre
Inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço e axilas
• Amígdalas inchadas
• Dor de cabeça
• Erupção cutânea
• Baço suavemente inchado
• Sintomas como febre e dor de garganta geralmente diminuem entre 7 e 15 dias. No entanto, outros sinais como fadiga, aumento dos gânglios linfáticos e baço inchado podem durar por algumas semanas.


Buscando ajuda médica

Se você estiver sentir qualquer um dos sintomas listados, procure um médico. Caso descanso e uma dieta saudável não aliviem os sintomas dentro de uma semana ou cessarem e depois voltarem, marque uma consulta médica.

Tratamento de Mononucleose
Repouso e líquidos
Não há tratamento específico disponível para mononucleose. O tratamento envolve principalmente repouso e beber muitos líquidos. Pessoas que tiveram mononucleose uma vez desenvolvem anticorpos para a doença, não podendo contraí-la novamente.

Remédios para mononucleose
Os corticosteroides são os medicamentos recomendados para aliviar alguns de seus sintomas, como inchaço da garganta e amígdalas. Além disso, o tratamento da mononucleose pode envolver medicamentos para infecções secundárias.

Ocasionalmente, uma infecção estreptocócica acompanha a dor de garganta da mononucleose. Você também pode desenvolver uma sinusite aguda ou uma amigdalite. Se assim for, pode ser necessário o tratamento com antibióticos para essas infecções bacterianas que o acompanham.

Mas cuidado: amoxicilina e outros derivados de penicilina não são recomendados para pessoas com mononucleose. Na verdade, algumas pessoas com mononucleose que tomam um destes medicamentos podem desenvolver uma erupção cutânea.


A erupção, no entanto, não significa necessariamente que eles são alérgicos ao medicamento. Se necessário, outros medicamentos estão disponíveis para tratar infecções que podem acompanhar a mononucleose.

Mononucleose tem cura?
A mononucleose tem cura e normalmente desaparece dentro de algumas semanas, mas em alguns casos pode levar meses para sarar. Pessoas que tiveram mononucleose uma vez desenvolvem anticorpos para a doença, não podendo contraí-la novamente.

Complicações possíveis
Câncer
O vírus Epstein-Barr tem sido relacionado com o linfoma de Burkitt, um tipo de câncer que aparece principalmente na África tropical.

Também pode influir no desenvolvimento de certos tumores dos linfócitos B, que afetam as pessoas imunodeprimidas (como as submetidas a transplantes de órgãos ou soropositivas) e em alguns tipos de câncer de nariz ou garganta.

Apesar de não se saber qual papel o vírus desempenha nestes casos, pensa-se que partes específicas do material genético deste alteram o ciclo de crescimento das células infectadas.

Outras complicações
Aumento do baço e, em casos mais graves, rompimento do órgão, necessitando de cirurgia
Hepatite
Icterícia
Complicações raras
Mononucleose também pode resultar levar a complicações menos comuns:

Anemia
Trombocitopenia
Miocardite
Complicações que envolvem o sistema nervoso, como meningite, encefalite e Síndrome de Guillain-Barret
Amígdalas inchadas, que podem bloquear a respiração.

Prevenção
A mononucleose é transmitida através da saliva. Se você está infectado, pode ajudar a prevenir a propagação do vírus para outras pessoas:

Evite beijar o parceiro ou parceira
Não compartilhe alimentos, pratos, copos e outros utensílios por até vários dias após cessar os sintomas
O vírus Epstein-Barr pode persistir em sua saliva durante meses após a infecção. E lembre-se: não existe vacina para prevenir a mononucleose.

Fonte: minhavida.com.br



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